sexta-feira, 31 de outubro de 2008

I'll always love you, ♥

As coisas mais lindas que já lí na minha vida. E para mim. A música mais perfeita, as palavras mais doces, os sentimentos mais puros.
As lágrimas surgiram e escorreram pelo meu rosto como um pequeno rio, mas não de tristeza. Foram as lágrimas mais emocionadas e felizes que já andaram por meu rosto, que eu considerava até aí tão frio, por nunca ter me apaixonado de verdade e por nunca ter me importado muito com sentimentos. Mas se dessa vez não é amor, eu não sei o que mais pode ser. Cada um descreve esse sentimento de uma maneira, cada um tira suas conclusões, mas ninguém sabe ao certo como realmente é. E, se é o que sinto agora, é a melhor sensação de todas. Acreditem.
Não existe um definição certa. Nem se eu buscasse todas as palavras do mundo, nem se eu usasse todos os recursos: é a coisa mais complexa e, ao mesmo tempo a mais simples. Fica entre a loucura e a lucidez, mas vai mais além. Tem seus mistérios guardados no baús mais empoeirados do sótãos mais assombrosos, e ninguém nunca vai achar. Nunca. Mas, se por um acaso alguém descobrir, grite em alto e bom som, que eu também quero escutar.
Desculpem minha rima barata, mas agora não restam mais dúvidas: é com ele que eu vou ficar, custe o que custar. Porque esse é meu amor, que pra sempre eu vou amar. ♥
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http://letras.terra.com.br/lifehouse/72329/
(nossa música. Te amo, Esdra. ♥)

sábado, 25 de outubro de 2008

Espero não cair dessa nuvem.

Cheguei em casa, ninguém aqui. Sempre bate uma certa tristeza quando me vejo sozinha nos finais-de-semana, talvez por estar tão acostumada a partilhar um chimas com meu pai, ou até mesmo sair com a minha mãe nem que seja para ir ao mercado. Como desde pequena foi assim, agora é um pouco estranho.
Mas hoje aproveitei o silêncio da casa para pensar um pouco. A noite de ontem foi demaaaais, pelo simples fato de estar com minhas amigas. Talvez não as mais próximas, com os assuntos mais íntimos, mas as amigas. E é isso que me deixa feliz. Prefiro reuniões assim, com poucas pessoas, mas que se dão bem e conseguem se divertir assim, na simplicidade, do que festas cheias de gente desconhecida onde as únicas pessoas que você conhece dentro do salão estão chorando por motivos um tanto quanto banais.
Mas enquanto eu ouvia os pingos da chuva, senti um pouco de medo. Eu estou tão feliz ultimamente que não acho normal. Ninguém tem uma vida tão feliz assim, tão perfeita. E quanto mais nas nuvens, mais me sinto insegura. Porque no momento que eu cair, a queda vai ser maior. E isso me assusta.
O ano passado foi completamente diferente, principalmente alí na reta final, nos últimos meses. Apesar de terem acontecido coisas boas realmente marcantes para mim, eu me sentia infeliz. Muito infeliz. Cheguei até a mudar um pouco meu jeito de agir, por conta dessa infelicidade. Eu sentia minhas amigas cada vez mais distantes, me sentia excluída. Tinha vontade de chorar e gritar o tempo todo, mas eu não tinha ninguém alí do meu lado pra me acalmar. E as que estavam, eu conseguia perceber no fundo um pouco de falsidade. Tão diferente de agora, que me sinto tão bem!
Talvez pareça um pouco de exagero, mas era assim que me sentia. E o mundo deu uma volta extremente brusca, onde tudo foi para o lugar.
Agora, nesse intervalo entre momentos felizes, a chuva me despertou esse medo. Não consigo acreditar que tudo vai tão bem: me sinto amada pelo homem que amo, descobri amigas incríveis, não sinto ódio de ninguém. Estou tendo o melhor ano até agora, e espero que tudo sempre possa ser melhorado. Começando pelo clima: desejo o sol brilhando amanhã pela manhã, para que a chuva não volte com esses pensamentos ruins.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Mal inventado, mal repassado.

A nossa primeira briga foi no dia que comemoramos um mês desde o primeiro beijo. Confesso, foi uma coincidência enorme, e eu só soube disso ontem, quando olhei o calendário. A briga foi feia, mas o coração bateu mais forte e agora está tudo bem. Melhor que antes até, eu diria.
Tudo graças a uma cena mal interpretada, uma mentira mal inventada e uma fofoca mal repassada. Por um instante pensei que tudo ia desmoronar, e eu ia, dessa vez, seguir sozinha. Mas eu não desisto fácil, e eu não ia deixar uma invenção derrubar algo concreto. Odeio que mintam sobre mim, odeio que desconfiem de mim. Nunca fui de dar bola à reputação, uma vez que reputação é uma inútil e falsa atribuição: tanto é adquirida sem merecimento, como perdida sem motivo. Por isso, prefiro acreditar na própria pessoa, e não no que dizem sobre ela. Informações passam de boca em boca e se distorcem, principalmente em cidade pequena como a nossa. Acontece que não confio em mais ninguém. Até porque nem todos podem ser amigos e nem todos os amigos merecem confiança.
Ok, eu confio sim. Mas em 2 pessoas. Os segredos mais sujos, os pensamentos mais ruins, as coisas mais felizes. Só elas sabem, e, mesmo assim, não sabem de tudo. Tem coisas que eu guardo pra mim e somente pra mim. E nem tente me arrancar, é impossível.
Mas se o que inventaram foi pra nos prejudicar, felizmente não conseguiram. Teve o efeito contrário, e mesmo que "brigados", foi nossa primeira conversa realmente séria: olho no olho, com todas as cartas na mesa. E depois disso, muita coisa mudou. Pra melhor. Obrigado, mentirosos de Farroupilha. Continuem assim. Espero que não estraguem mais minha vida nem a de mais ninguém, mas o feitiço sempre volta contra o feiticeiro, e vocês podem ser as próximas vítimas. :*

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"Sometimes the system goes on the blink
And the whole thing turns out wrong
You might not make it back and you know
That you could be well, oh that strong
And I'm not wrong" (Daniel Powter - Cause you had a bad day)

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

E se ele te pedisse em namoro?

Engoli isso como se tivesse engolido uma faca. Só sei que por um instante tudo ficou branco e o ar que eu estava respirando foi todo sugado para bem longe de mim. E se ele me pedisse em namoro meeesmo, o que eu responderia?
Nunca pensei nisso. Na verdade, pensei, mas não levei bem a sério. O que um cara como ele iria querer comigo? Por isso nem me preocupei, e dexei rolar. Só que essa pergunta foi feita hoje pela manhã, e não saiu mais da minha cabeça. E agora estou aqui, mergulhada em pensamentos enquanto ouço uma musiquinha romântica, sem saber o que fazer, sem saber o que falar.
Ele me enlouquece, é fato. Mas é uma loucura boa, daquelas que não precisa ser curada. Não preciso de remédios, não preciso de especialistas: ele é minha loucura e, ao mesmo tempo, a minha solução. Eu gosto do friozinho da barriga quando sei que vou vê-lo, adoro o calor que brota dentro de mim quando vejo-o por perto, e amo quando olhamo-nos nos olhos. Com ele, não me preocupo com o relógio, por mais que os momentos juntos passem rápido demais. Quando ele me olha e sorri, faz todas as minhas preocupações sumirem, e eu só me concentro alí, naquele momento.
Eu não quero perder isso por nada no mundo. Não quero que nada disso mude, quero minha loucura pra sempre. Mas tenho medo das conseqüências. Por mais que quando estamos juntos pareça que nada mais importa, que não há mais ninguém ao nosso redor, tenho que pensar na minha família. Malditos pais, maldita idade. Como eu vou falar pra eles que amo um menino de 20 anos assim, do nada? ♥

sábado, 11 de outubro de 2008

Everything can be better.

Eu achei que ele não ia. Mas eu não poderia perder a oportunidade de ver os caras do PB.
Cheguei na festa nem me importando muito com o fato de não tê-lo comigo. Os amigos dele estavam lá, e ele em casa. Bom, eu estava lá mesmo pelo show, e não muito pela companhia.
Início de festa, sempre monótono. O pessoal vai chegando devagar, cumprimenta os conhecidos com aquele sorrisão e vai à caçada. Uns ficam parados num canto conversando, outros arriscam alguns passos de dança ridículos. E à medida que as horas passam e as doses aumentam, todos ficam cada vez mais alegres e descarados.
Os caras subiram ao palco acho que não era nem 1h da manhã. Meus olhinhos brilharam e eu fiquei superfeliz. Finalmente, eles ao vivo! Gritei, pulei, ri. Eles são demais.
Fiquei um pouco lá e quando o Fetter começou a tocar umas músicas, a Ana me puxou e a gente foi para a outra pista. Subimos no camarote (Thi, obrigado por ter pego pra mim, minha noite não teria sido tão perfeita sem isso) e demos uma olhada por lá. É, realmente tava meio vazio, o que facilitaria pra gente falar com os caras depois. Foi aí que o Morris veio e disse:

- O Cris, e o Psiu?
- Tá em casa. - disse eu, com um olhar meio triste.
- Ahh tá em casa siim. Acabei de cumprimentar ele lá embaixo.

Bom, meu coração deu um pulo. Meus olhinhos brilharam de novo e uma euforia tomou conta de mim. Agora a noite tava perfeita. Tinha como melhorar?
Ahh, tinha. Depois os caras subiram lá no camarote e a gente foi tirar foto com eles. Eu, a Ana e a Taty. As três loucas atrás deles:

  • Porã, superfofo e simpático.
  • Potter, nosso ursinho. (, Ana?)
  • Fetter, o mais locão, com a risada mais engraçada.
  • Cagê, o homem atrás do seu tempo.
  • Maurício, o nosso fotógrafo mais estranho.

Pena que eles ficaram pouco lá. E eu entendo, eles tinham que ir pra Marau fazer outra balada no sábado. Bom, eu só sei que nunca tive uma noite tãããão boa.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Meu erro.

Talvez meu maior erro seja ser fechada demais. Mas eu não consigo me expressar, é como se existisse algo dentro de mim que fica sempre dizendo: "Cris, deixa isso de lado, ninguém precisa saber. Guarda só pra você."
O fato é que isso sempre me prejudica. Eu acabo sempre perdendo algumas chances, acabo sempre magoando pessoas queridas. Por quê? Por que não falo o que sinto. Simplesmente porque elas acabam pensando que eu não gosto delas, e se afastam. Mas eu não consigo! Se vocês soubessem o quanto é difícil...
Parece bobagem, mas às vezes eu queria ser como as garotas "normais". Queria poder chorar sem motivo - ou com -, queria poder quebrar tudo de raiva ou chorar de emoção. Queria poder gritar até ficar rouca, me descabelar por um guri, sentir aquele nervosismo ao fazer algo diferente. Mas isso não acontece. Meu 'eu' não deixa.
Há quem diga que na adolescência nossos sentimentos são confusos, que agimos por impulsão, que somos inconseqüentes. Aí está meu problema: eu penso demais antes de agir. Nunca vou fazer uma loucura, e isso me assusta. Eu não consigo dizer o quanto gosto de uma pessoa, porque penso demais antes e fico com medo de sua reação. Tenho medo do desconhecido, e medo do que conheço demais.
Realmente, eles são confusos demais. Os adolescentes e os sentimentos. E quando digo que o ser humano é um bicho estranho, não acreditam.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Não é amor

Ele faz eu me sentir diferente. Não é como todos os outros, parece ter um tempero a mais. E só de eu saber que ele está a caminho já me atrapalho toda, não penso em outra coisa: fico mole, a garganta seca e o coração dispara. Não é amor, não pode ser. Foi só um beijo e longas conversas, não posso me apaixonar assim... Não fazia parte do script.
Mas a vida nem sempre é um jogo de palavras cruzadas onde tudo se encaixa, e a gente tem que estar sempre preparados para as mudanças. Mas eu me sinto como se fosse a primeira vez, sabe? Nossos olhares se encontram e, tímidos, se dispersam novamente. Os dois inseguros, com medo do que vai acontecer, medo do que pode não acontecer. Estamos caminhando em ovos, não sabemos onde pode parar.
Mas acho que o fato de não tê-lo com tanta facilidade como os outros faz eu gostar dele e desejá-lo cada vez mais. Faz eu me sentir assim, boba, e me leva a fazer e falar coisas que eu nunca me imaginei fazendo. Mas não é amor, não pode ser amor.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Sucesso x Felicidade

Às vezes me sinto deslocada. Sem razão, talvez, porque isso acontece várias vezes, mesmo quando estou com gente conhecida, bem conhecida. Eu não sei, é como se essas pessoas fossem estranhas na minha vida, como se eu estivesse conhecendo-as naquele momento. Talvez até porque muitas me surpreendem, quando revelam outra pessoa dentro de si.
O ser humano é realmente um bicho muito estranho. E a cada dia que eu conheço mais o que cada um é capaz, mais sinto nojo. Sim, sinto nojo de mim também, principalmente. Eu nunca sei quando eu posso amar um pessoa, nunca sei quando devo odiá-la. E nesse vai e vem, muita coisa acontece, alguns saem radiantes, outros nem tanto; mas todos aprendem algo. Ou pelo menos deveriam.
O que eu não entendo, também, é essa nossa luta desenfreada pela felicidade e pelo sucesso. Cada um interpreta essas duas coisas como prefere mas, na minha percepção, eu já encontrei minha felicidade. O sucesso vem, como o passar dos anos, à medida que eu for me tornando feliz. Mas a minha felicidade está bem aqui ao meu lado, quando procuro e vejo que tenho amigas pra me apoiar, pra me criticar e pra rir comigo. Eu vejo que ela existe quando lembro que tenho uma família feliz e que vai estar ao pé da minha cama me cuidando quando eu estiver com febre.
Mas mesmo eu me sentindo um pouco estranha nesse mundinho, meio deslocada, eu gosto. Eu nunca consegui - nem conseguirei - imaginar a vida de outro jeito. Se é pra ser assim, assim será. E isso é viver.