quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O começo do fim.

Esgotou a paciência. Pronto, acabou. O que eu disse temer nos primeiros posts está acontecendo: preguiça de escrever. Entrei aqui um pouco só para não perder o costume. Vou desativar, me desanimei principalmente com você que está lendo esta merda agora. Computador enjoa. Contatos virtuais enjoam. Descobri que falar pessoalmente é a melhor coisa a se fazer, que desabafar com algo de carne e osso, repleto de músculos, nervos e emoções é único e vai ter sempre algo a acrescentar. Não que boas conversas no msn também não possam ser produtivas, uma vez que ultimamente andei tendo conversas bem picantes por aí. Mas é tudo sempre tão igual, sem vida... tudo tão azul, tão sei lá. Houve quem me disse para mudar as cores, mas não é essa a questão: posso colocar meu msn amarelo com bolinhas laranja que não vai mudar meu pensamento a respeito do mundo virtual.
Eu tinha esse mesmo pensamento enjoado antes de entrar para esse mundo, e vejo que volto a tê-lo. Ainda mais agora: horário de verão, calor, sol e muito suor. Não troco isso nem pelo melhor computador do mundo, nem pela internet mais rápida. Muito menos pelo útimo joguinho da moda. Poupe-me.
Desculpem pelo desabafo novamente, vocês devem pensar que eu só reclamo da vida. Mas a preguiça de hoje foi tão grande que provocou o sentimento contrário, e tive que vir escrever só para registrar esse momento. Mas, a partir de agora, os posts serão bem mais esporádicos. E se alguém tiver algo a declarar, comente aqui agora ou pare de bisbilhotar para sempre. ☼

sábado, 15 de novembro de 2008

O momento mais especial. ♥

Talvez não tenha sido da forma mais romântica, talvez não tenha sido no momento que eu esperava. Me pegou de surpresa, me deixou alguns segundos sem ar, me fez flutuar. Um momento um tanto quanto confuso, e confuso é até agora.
As três palavrinhas mágicas, um beijo, um pedido de namoro. Uma noite inesquecível.
A festa foi horrível. Mais uma vez dava para contar as pessoas que estavam lá com os dedos da mão. Mas pelo simples fato de tê-lo comigo, de abraçá-lo e beijá-lo, o que tinha ao nosso redor parecia insignificante. Não, não parecia. Era insignificante. Ele é a coisa mais importante para mim.
Acordei hoje com um frio na barriga. No primeiro instante pensei que era fome, mas não. Era uma sensação boa, e ao mesmo tempo preocupante. Enfim, namorados. Agora, tudo muda, e ainda não consegui organizar minhas idéias direito. Me sinto meio alienígena, entrei cedo demais nesse mundo que eu imaginava entrar daqui uns 3 anos. Mas é um risco a correr, e por amor tudo vale.
Achei que o momento de contar tudo aos pais seria mais o traumatizante. Contei de uma forma mais simples, mais light, para eles se acostumarem com a idéia. Aos poucos eles vão cair na real, e vão ver que a princesinha deles cresceu. Um pouco chocante, um pouco inesperado. Até para mim, eu diria.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Sentir-se amado

O cara diz que te ama, então tá. Ele te ama.
Sua mulher diz que te ama, então assunto encerrado.
Você sabe que é amado porque lhe disseram isso, as três palavrinhas mágicas. Mas saber-se amado é uma coisa, sentir-se amado é outra, uma diferença de milhas, um espaço enorme para a angústia instalar-se.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e verbalização, apesar de não sonharmos com outra coisa: se o cara beija, transa e diz que me ama, tenha a santa paciência, vou querer que ele faça pacto de sangue também?
Pactos. Acho que é isso. Não de sangue nem de nada que se possa ver e tocar. É um pacto silencioso que tem a força de manter as coisas enraizadas, um pacto de eternidade, mesmo que o destino um dia venha a dividir o caminho dos dois.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que sugere caminhos para melhorar, que coloca-se a postos para ouvir suas dúvidas e que dá uma sacudida em você, caso você esteja delirando. "Não seja tão severa consigo mesma, relaxe um pouco. Vou te trazer um cálice de vinho".
Sentir-se amado é ver que ela lembra de coisas que você contou dois anos atrás, é vê-la tentar reconciliar você com seu pai, é ver como ela fica triste quando você está triste e como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d´água. "Lembra que quando eu passei por isso você disse que eu estava dramatizando? Então, chegou sua vez de simplificar as coisas. Vem aqui, tira este sapato."
Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão. Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente bem-vindo, que se sente inteiro. Sente-se amado aquele que tem sua solidão respeitada, aquele que sabe que não existe assunto proibido, que tudo pode ser dito e compreendido. Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é, sem inventar um personagem para a relação, pois personagem nenhum se sustenta muito tempo. Sente-se amado quem não ofega, mas suspira; quem não levanta a voz, mas fala; quem não concorda, mas escuta.
Agora sente-se e escute: eu te amo não diz tudo.
(Martha Medeiros)

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

My fairy tale.

De repente, elas se calaram. Ficaram mudas, estáticas, sem vida. Peguei-as no colo, na esperança de que acordassem desse sono, que falassem novamente comigo e pedissem para brincarmos juntas. Mas não foi o que aconteceu. Tornaram-se apenas bonecas jogadas na minha estante que entraram no mais profundo dos sonos, para nunca mais acordarem. Acabou a infância.
Já sinto falta desse tempo, apesar de ele não ser tão distante. E me arrependo de ter desejado sair logo daquele mundinho para entrar logo na adolescência e provar o mundo real. Queria que elas voltassem a falar comigo para brincarmos horas e horas sem parar, como nos velhos tempos. Bons tempos.
É por isso que procuro me desligar de vez em quando, tento fazer como fazia. Mas agora sem todas aquelas "amigas" que me faziam companhia, que me ouviam caladas e posteriormente me davam conselhos com a maior atenção, sem brigas. Agora é tudo escuro, silencioso e, quando acordo, me deparo com esse mundo marginal. Ficou tudo tão diferente!
Não tem mais o que fazer, é outra fase agora. Talvez seja por isso que agora buscamos essa atenção nos outros, buscamos nosso conto de fadas no mundo real. E o meu está apenas começando.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Gosto de ser contrariada, portanto...

Há alguns dias que observo que o número de visitantes aqui aumenta e, os comentários, diminuem. Vocês, caros leitores, não sabem o quanto é desgastante para nós, meros seres que escrevem em blogs, ver seus últimos posts sem comentários. E o pior de tudo é que eu sei que os posts foram lidos, pois vieram falar comigo pessoalmente, mas ninguém perde seu "precioso" tempo nem para registrar a sua opinião aqui.
Eu sei que o que querem são fofocas, detalhes, mas não é digno. Lêem o que eu sinto aqui, sabem o que acontece comigo... Para quê? Para comentar minha vida em uma rodinha de amigos e rirem da minha cara até a barriga doer? Pois o façam, então. Mas saibam que este não é meu objetivo principal.
Certo, estou num péssimo dia. Não, não é culpa de ninguém... nem mesmo do sol. Bem pelo contrário, pois este veio a brilhar mais do que nunca na tarde de hoje, comparando aos últimos dias. É, apenas levantei com o pé esquerdo. Tenho pena de quem conviveu comigo hoje, eu não estava uma das mais simpáticas garotas que tem por aí.
Ainda bem que minha mãe está numa janta, e eu, aqui sozinha. Adoro ficar sozinha à noite - ainda mais em noites quentes - com um bom suco de laranja. Não que isso aconteça freqüentemente, mas acho que é por isso que eu gosto tanto. Não é como à tarde, que já estou acostumada... Sei lá: o escuro, o ventinho quente que acaba de passar suavemente pela minha nuca, o irritante canto dos grilos... Tudo parece perfeito em um olhar um tanto quanto otimista. Mas meus olhos ardem, minhas costas doem e o sono pesa em minhas pálpebras. E ainda tenho a terrível preocupação de que amanhã tem prova e eu NÃO vou estudar, nem que me amarrem junto ao livro. Ninguém merece saber sobre o relevo da ÁFRICA, por favor!
É, talvez eu tenha descoberto o real motivo de não haverem comentários aqui: minhas reclamações não são tão legais de serem lidas. Vocês estão certos: não comentem. Isso aí, não percam seu tempo. Não até eu melhorar meu humor.

domingo, 2 de novembro de 2008

Pós Debut.

Prometi comentários sobre a festa para alguns leitores hoje. Mas não estou com a mínima criatividade para isso, então, o que vou fazer para não decepcioná-los é uma breve análise.
Eu fui para me divertir com as amigas, e foi o que fiz. Peço desculpas às que decepcionei por ter ficado um pouco mais alegre do que o normal, e prometo não repetí-lo. As lágrimas não foram planejadas, e peço desculpas novamente, pois não foi a intenção.
Me arrependi de ter ido no momento em que dei o primeiro passo fora do carro. Não tinha muita gente, tava frio e, pela segunda vez, tive a impressão de que minha cama era mais atraente. E também porque ele não estava lá.
Bom, o salão tava vazio e aquilo mais parecia uma reunião da escola do que uma festa propriamente dita. Acho que dava para contar nos dedos as pessoas que não estudavam no Lourdes, se eu tivesse umas 4 mãos. Mas o que importa é que todas as amigas estavam lá, e nós nos divertimos.

O ruim é que ele ficou chateado por eu ir mesmo sem ele. Espero que ele entenda meu lado, pois é uma das poucas vezes que nós (gurias) saímos juntas à noite. Do mesmo jeito que ele também sai com os amigos à noite, e eu fico aqui, com o coração na mão, porque eu nunca sei aonde estão, nunca sei o que estão fazendo. Mas festas, agora, vai demorar. Eu não tava preparada para mudanças tão drásticas na rotina, dando sempre satisfações sobre o que fiz ou vou fazer, e com quem. Estou me adaptando à nova situação, e "um degrau de cada vez, é assim que tem que ser".

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(gostaria de ler a opinião de outros sobre a festa, então, se possível, comentem aqui)